Seja bem-vindo!

PASSATEMPOS

Paralisia Cerebral


Designação genérica de distúrbios não-progressivos do movimento e da postura resultantes de lesões cerebrais nos últimos meses da gravidez, durante o parto ou na primeira infância.

A criança com paralisia pode sofrer de paralisia espástica, de atetose ou de ataxia. O grau de incapacidade é altamente variável, variando entre a simples falta de coordenação nos movimentos manuais e no andar até à completa imobilidade.

Dentro da paralisia espástica, a criança pode ser afectada em várias zonas do corpo, sendo que cada zona tem um nome específico, diplegia, hemiparésia e quadriplegia ou tetraparésia.

Podem ocorrer, ainda, outros distúrbios do sistema nervoso, como defeitos de audição ou convulsões. Muitas crianças afectadas apresentam, também, problemas no desenvolvimento mental, embora haja casos de inteligência normal ou superior.

Relativamente às causas, em mais de 90% dos casos, a lesão dá-se antes ou na altura do parto. A causa mais comum é provavelmente a hipoxia cerebral. A seguir ao nascimento, entre as causas possíveis apresentam-se a encefalite, meningite ou um traumatismo craniano.

Desta forma, em muitos casos, a paralisia cerebral só é detectada ao longo do primeiro ano de vida. Por vezes, alguns músculos da criança são inicialmente hipotónicos (moles). Podem, também, verificar-se dificuldades de alimentação.

Nenhum dos diversos tipos de paralisia cerebral é progressivo, mas as características do estado alteram-se com o crescimento da criança, em muitos casos no sentido de uma melhoria, desde que haja paciência e tratamento especializado.

Enciclopédia de Medicina, pág. 831-832, Selecções do Reader’s Digest


Faz corresponder as imagens (A, B, C) aos respectivos nomes (1, 2, 3) e definições (a, b, c).

É importante salientar que nas imagens, as zonas vermelhas são as mais afectadas e as amarelas, as menos afectadas.


Visita à Deficiprodut


No passado dia 19 de Janeiro, o grupo deu mais um passo importante no projecto: a visita à Deficiprodut.

A Deficiprodut é uma indústria que se localiza em Maceda (Rua escola Secundária – Maceda) e que se destina à produção de diferentes artigos em pele (carteiras, porta-chaves, malas, etc.). Nesta trabalham 39 funcionários, 70% dos quais são portadores de deficiência, o que explica o nosso interesse em visitar e compreender o dia-a-dia desta empresa.

A visita iniciou-se com uma breve apresentação das instalações da fábrica (da parte que se destina à produção) onde pudemos observar as várias fases de produção dos artigos e interagir com os funcionários. A segunda parte da visita consistiu numa reunião com o Sr. Aristides (director), onde abordamos os seguintes itens:
  • História da fábrica: percurso e momentos mais marcantes;
  • Apoios do Estado;
  • Prémios obtidos;
  • Adaptações das instalações – se estão bem preparadas;
  • Adaptação do trabalho ao tipo de deficiência;
  • Visionamento dos produtos fabricados;
  • Tipos de deficiências existentes.

O Sr. Aristides Santos, mostrou a sua inteira disponibilidade para colaborar e esclarecer os pontos acima referidos. Permitiu-nos, ainda, conhecer o lado mais emotivo e real da indústria, referindo várias vezes que os deficientes são pessoas “normais” e devem ser tratados como tal. O exemplo dado foi o seguinte: "na escolha de um funcionário, devem ser analisadas as suas competências e capacidades e não se é deficiente ou não".

Em suma, esta reunião foi importante no desenvolvimento do nosso projecto, uma vez que nos foi concedida a autorização para frequentar as instalações, contactar com os funcionários e participar na produção dos artigos.

Desde já agradecemos a forma acolhedora como a empresa nos recebeu e pela disponibilidade em colaborar no projecto.


VISITEM: http://www.deficiprodut.com/



PASSATEMPOS

De acordo com as indicações dadas no primeiro passatempo, hoje é dia da publicação de um novo jogo didáctico!

Assim, pretendemos não só que os nossos leitores se divirtam com os jogos mas que aprendam também. Desta forma, antes de cada jogo didáctico, introduzimos uma pequena explicação da deficiência relativa ao jogo.

Aproveitamos ainda para relembrar que os jogos didácticos implicam alguma pesquisa de informação.


Deficiência Visual

Deficiência visual é uma limitação que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Na definição pedagógica, a pessoa é cega, quando necessita da instrução do Braille, mesmo que não possua de uma cegueira.

A cegueira é a falta do sentido da visão. Esta (cegueira) pode ser total ou parcial, pois existem vários tipos de cegueira dependendo do grau e tipo de perda de visão. A cegueira pode ser congénita ou adquirida. A falta do sentido da visão pode ser causada no nascimento ou em alguma fase da vida do indivíduo.

Braille é um sistema de
leitura com o tacto para cegos inventado pelo francês Louis Braille. Este sistema aproveita-se da sensibilidade do sentido do tacto do ser humano, a capacidade de distinguir pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes.


Faça corresponder a tabela 1 à tabela 2 :


PASSATEMPOS - solução

Solução do primeiro PASSATEMPO: sopa de letras.



Entrevista

No passado dia 18 de Dezembro, o grupo fez uma simulação do inquérito que realizamos à comunidade ao nosso antigo colega de escola, André Levi (que actualmente frequenta a Universidade de Direito no Porto). Esta realizou-se no centro Multimeios de Espinho, pelas 17:00h .

De entre os inquiridos, o grupo distinguiu o André levi, uma vez que este possui uma opinião bem formada acerca da realidade vivenciada na cidade de Espinho e ter manifestado a sua inteira disponibilidade em colaborar com o nosso projecto.

Aproveitamos desde já para agradecer a sua disponibilidade e colaboração, dado que permitiu enriquecer o trabalho com uma visão mais realista.

O inquérito será apresentado sobre a forma de um vídeo, que se encontra acima apresentado.

Inquérito

Para melhor conhecermos a opinião da população da cidade de Espinho, procedemos à elaboração de um inquérito. Com este pretendemos saber se a população tem contacto com indivíduos portadores de deficiências, se existem infra-estruturas adequadas às suas limitações, bem como apoios de educação.

O inquérito aborda os seguintes parâmetros:

  • idade;
  • sexo;
  • se conhece alguém portador de deficiência;
  • se acha que a cidade de Espinho está bem preparada para receber pessoas com deficiência;
  • barreiras arquitectónicas existentes na cidade de Espinho;
  • se existem instituições suficientes para apoiar indivíduos com deficiência;
  • se conhece as deficiências: auditiva, visual, motora, doença celíaca e paralisia cerebral;

O grupo realizou o inquérito no dia 10 de Novembro de 2009 entre as 14h30 e as 16h. Os locais escolhidos para esta actividade foram as ruas 19 e 23, a esplanada da praia e a estação de comboios, uma vez que são as zonas mas movimentadas de Espinho.
Para que o tratamento dos dados estatísticos fosse possível, o grupo decidiu que a amostra seria composta por 100 elementos, inquiridos de forma aleatória.


Gráfico 2


Assim, a nossa amostra é constituída por 57% de elementos do sexo feminino e 46% do sexo masculino, como podemos verificar a partir do gráfico 2.
A média das idades dos inquiridos é de 36 anos, aproximadamente.


Gráfico 3
Tendo em conta o gráfico circular correspondente à pergunta 3, podemos constatar que mais de metade dos inquiridos, 63%, não estabelece um contacto directo com indivíduos portadores de deficiências. Pelo contrário, 37% da nossa amostra estabelece contacto e conhece indivíduos com deficiências.

Gráfico 4


A partir da análise do gráfico acima referido, é possível concluirmos que a maioria dos inquiridos, cerca de 82%, considera que a cidade de Espinho não está bem preparada para receber os deficientes. Pelo contrario, 15% reconhece que a cidade esta preparada para os receber. Os restantes 3%, não são naturais da cidade, daí não terem uma opinião formada sobre a questão.


Gráfico 4.1


Relativamente à alínea 4.1, só responderam aqueles indivíduos que tinham dado como resposta não à pergunta anterior (pergunta 4). Desta forma o universo estatístico passa a ser composto por 82 indivíduos.
Nesta questão, o inquérito oferecia um conjunto de hipóteses de resposta sobre as barreiras possíveis de encontrar na cidade Espinho. Desta forma, 84% dos inquiridos consideram que há falta de rampas, 80% reconhece que há falta de semáforos com sinal sonoro, 73% pondera que a altura das caixas de multibanco é inadequada para os deficientes, bem como os bancos de atendimento (84%).


Gráfico 5


O gráfico 5 dá-nos a percepção sobre as opiniões que os indivíduos têm acerca da existência ou não de instituições que integram e dão auxílio aos divíduos com deficiências.
Desta análise podemos concluir que 70% dos inquiridos consideram que a cidade não tem instituições suficientes para receber indivíduos com algumas limitações. Pelo contrário, 23% consideram que está bem preparada e os restantes 7%, não têm conhecimento sobre esta realidade.



Gráfico 6

O grupo estabeleceu a última pergunta, com o intuito de compreender o conhecimento da comunidade acerca das deficiências em que nos debruçamos. Assim, verificamos que a doença celíaca é a menos conhecida e as deficiências visual, auditiva, motora e paralisia cerebral, de um modo geral, são conhecidas por toda a população.