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Produto Final - portefólio fotográfico


Depois de ter sido feito o levantamento das barreiras arquitectónicas da cidade de Espinho, elaboramos um portefólio - um dos nossos produtos finais. Este pretende dar a conhecer e sensibilizar a Câmara Municipal para as barreiras existentes com o intuito de as tentar solucionar nas próximas obras municipais a realizar. 
Contudo, o grupo sabe que não pode mudar o mundo e que a Câmara Municipal para resolver os problemas está dependente dos meios disponíveis, mas sabemos que se queremos fazer a DIFERENÇA numa sociedade tão INDIFERENTE, temos que pôr mãos ao trabalho e ser cidadãos críticos, atentos e activos!

Este portefólio foi entregue ao Vereador da Câmara Municipal de Espinho, Sr. Vereador Quirino, no passado dia 23 de Abril.

Deixamos aqui algumas fotos que enviamos no portefólio. Reflictam! 




Dia Nacional da Educação Surda e da Juventude Surda

Hoje, dia 23 de Abril, comemora-se o Dia Nacional da Educação Surda e da Juventude Surda.

Em Portugal, as elevadas taxas de insucesso e abandono escolar, entre os jovens surdos, devem-se às falhas que ocorrem no sistema educativo português, uma vez que este não se encontra adaptado às necessidades de um indivíduo com audição reduzida.
Os alunos surdos que acedem ao ensino superior não estão tão bem preparados, como alunos sem qualquer limitação auditiva, dado que a preparação no ensino secundário não é feita de forma equivalente e igualitária. E o mesmo acontece quando saiam do ensino superior para o mercado de trabalho.

O actual sistema de ensino prevê a existência de Unidades de Apoio a Crianças e Jovens Surdos. Contudo, não é feito um trabalho prévio à integração nestas unidades, nem existe um conhecimento profundo sobre o que é a surdez e as especificidades da cultura surda.

Tendo em conta a falta de um ensino especializado para jovens surdos, é necessário criar escolas para pessoas surdas que possibilitem a aquisição da LGP (Língua Gestual Portuguesa), desde os primeiros anos de vida.

O grupo com este post pretende sensibilizar a comunidade para a comemoração das datas da comunidade surda, mas também evidenciar as discriminações que existem na educação para com os jovens surdos.

Como forma de comemorar esta data, o grupo afixou, em alguns pontos da nossa escola, cartazes que apelam para esta realidade. 



Por isso, vamos fazer a diferença na nossa sociedade, tratando a deficiência de uma forma EFICIENTE.

Vídeo sobre a Deficiência Auditiva

Uma das deficiências abordadas pelo grupo é a deficiência auditiva. A principal limitação dos deficientes auditivos é a comunicação.

Para demonstrar à comunidade as dificuldades que se sente na comunicação entre um indivíduo portador de deficiência auditiva e um indivíduo sem deficiência auditiva, o grupo realizou este vídeo. O vídeo tem, também, como objectivos: a transmissão aos restantes elementos do grupo, de alguns gestos em língua gestual que representassem palavras que utilizamos no nosso dia-a-dia; a sensibilização da comunidade para a aprendizagem da língua gestual.

Com a realização deste vídeo, todos os elementos do grupo tiveram contacto com uma língua diferente da normal, nomeadamente a língua gestual, e desta forma, poderão aprender algo mais.


Por motivos técnicos não nos foi possível publicar o vídeo.

Vídeo sobre a Deficiência Motora


O grupo realizou um passeio pela cidade de Espinho, com o objectivo de perceber quais as barreiras arquitectónicas existentes.
O passeio foi bastante interessante, pois em diversas situações sentimos dificuldades e não tínhamos forma de as resolver. As barreiras foram inúmeras, desde a falta de rampas, à altura de balcões dos serviços, o piso escorregadio, a falta de espaço para passar a cadeira de rodas, entre outros.



Vejam o vídeo e reflictam quantas vezes passamos ao lado, do que para muitos são grandes obstáculos!


Por motivos técnicos não nos foi possível publicar o vídeo.

Como funcionar com uma cadeira de rodas?

Quando adquirimos uma cadeira devemos ter em atenção vários aspectos, como, por exemplo, se queremos ou não apoio de braços alto ou baixo, pois tudo vai depender do seu uso. Se queremos apoio dos braços alto, vai criar problemas "ao estar" a uma mesa.
Relativamente aos encostos de materiais do tipo tela ou couro são os preferíveis, pois permitem uma limpeza fácil e ajudam no momento de fechar a cadeira, no entanto, os materiais mais rígidos permitem manter uma postura mais correcta.
As rodas rígidas são mais duráveis, mas muito desconfortáveis no exterior, as de pneus são confortáveis, mas o desgaste dos mesmos é rápido e são caros.
As rodas da frente devem ter um diâmetro médio, pois diâmetros muito baixos, não vencem facilmente os obstáculos.
As cadeiras eléctricas, facilitam a vida a quem não pode usar a manual, mas cuidado, têm que fazer uma boa manutenção periodicamente, pois não são raros os casos de falhas de travões em planos inclinados que originam grandes quedas.


As medidas recomendadas para uma cadeira de rodas são as seguintes:


A - Folga do acento, 2,5 cm entre as coxas e a lateral da cadeira;

B - 3 a 5 cm entre o bordo dianteiro do acento e a parte posterior dos joelhos;

C - Inclinação do encosto - acento de 100º a 110º;

D - Ângulo entre braço e antebraço, 120º;

E - Inclinação do acento, 1º a 4º para traz, para evitar o deslizamento para a frente;

F - Altura do encosto, 2,5 cm por baixo das espáduas, o encosto não deve interferir ao mover o braço para traz;

G - Altura dos descansa braços, 2 cm acima do cotovelo com o braço estendido;

H - Altura dos descansa pés, 5 cm mínimo, mas recomenda-se de 10 a 12 cm para evitar tropeços;

As cadeiras devem resistir o peso do usuário, e serem estáveis.

Para além das medidas da cadeira, devemos, ainda, ter em atenção a forma como esta é conduzida. Por isso, tiramos algumas fotos acerca da condução da cadeira: como esta deve ou não ser carregada.


Para descer - segunda imagem -, devemos virar a cadeira, para que o indivíduo não corra o risco de cair para a frente, como podemos observar na primeira imagem.

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CURIOSIDADES - vídeos

Com o desenvolvimento do nosso projecto, todos os dias aprendemos coisas novas: como carregar uma cadeira de rodas, como comunicar com um deficiente auditiva, como contactar com qualquer deficiente, e tem sido uma experiência fantástica.
Contudo, com este projecto, pretendemos não só aprender a lidar com as nossas limitações, pois todos nós temos as nossas limitações, como mostrar a todos que ser deficiente não é sinónimo de inútil, incapacitado. Ser deficiente é ser EFICIENTE.
Hoje, colocamos alguns vídeos para poderem ver algumas das dficuldades com que os indivíduos portadores de deficiência se deparam diariamente.


- Vídeos de pessoas famosas com deficiências








- Uma entrevista




- Um vídeo realizado por alunos de uma escola portuguesa




- Uma notícia de um jornal brasileiro



Agradecemos em especial, a colaboração da Professora Rosa Lídia, que nos enviou estes vídeos. Muito Obrigado!

Para reflectir...

Hoje, deixamos aqui um texto, de autor desconhecido, para reflectirem.


REFLICTA


Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros planos. Ao sinal, todos partiram, não exactamente em sprint, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Logo na partida, um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram-se e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndroma de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai passar!
E os nove competidores deram os braços e andaram juntos até à linha de chegada. O estádio inteiro levantou-se e os aplausos demoraram muitos minutos… Talvez os atletas fossem deficientes físicos ou mentais. Mas, com certeza, ‘’sabiam o que é solidariedade pois dela muito necessitam…’’ Isto porque, lá, no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a seguirem em frente e, eventualmente, venceram, mesmo que isso signifique diminuir os nossos próprios passos.
Relembramos Gabriel García Márques:
‘’Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se. ‘’


Autor Desconhecido

D: Jorge e Matilde Delfim



Agradecemos em especial, a ajuda da Professora Ana Olga Abelha na divulgação do nosso blog. Muito obrigado!
(d) EFICIENTE

PASSATEMPOS

Doença Celíaca


Esta doença pode aparecer em qualquer idade desde que o glúten já tenha sido incluído na alimentação. O habitual é surgir pelo segundo ou terceiro semestre da vida (entre os 6 e os 20 meses de idade), alguns meses depois da introdução das farinhas na alimentação (papas, pão, bolachas, etc.). A criança começa a perder o apetite, deixa de aumentar de peso, torna-se triste e irritável, as dejecções começam a ser mais frequentes, moles e volumosas (diarreia) e o abdómen (a "barriga") torna-se mais saliente e distendido.
Se o diagnóstico não for feito e a dieta instituída, a situação vai-se agravando e a criança atinge por vezes, estados de malnutrição muito grave. Num pequeno número de casos os sintomas são diferentes: às vezes aparecem apenas vómitos de repetição, dores abdominais de intensidade variável, prisão de ventre ou apenas um atraso de crescimento sem explicação aparente.


São situações que só um médico experimentado associa à doença celíaca e que podem levar muito tempo para serem diagnosticadas. Por razões que desconhecemos, as manifestações da doença são geralmente mais intensas nos primeiros anos de vida e tendem depois a diminuir de intensidade. Assim, na criança mais velha e no adolescente, as falhas na dieta não levam muitas vezes à diarreia e o doente continua a sentir-se bem. Este facto pode levar, como já vimos, ao abandono do tratamento.

Infelizmente, a doença celíaca não tem cura pelo que a reintrodução do glúten na alimentação determinará mais tarde ou mais cedo o reaparecimento de alguns sintomas: anemia, aumento discreto do volume do abdómen, baixa no rendimento escolar, paragem do crescimento, ausência ou perturbações da menstruação e, no adulto, baixa de fertilidade ou mesmo esterilidade. Deve, portanto, acentuar-se que uma vez estabelecido com segurança o diagnóstico, A DIETA TERÁ DE SER CUMPRIDA DURANTE TODA A VIDA.

O que ainda não está perfeitamente esclarecido é a razão pela qual só algumas pessoas são intolerantes ao glúten e desenvolvem a doença. É natural que intervenham aqui factores relacionados com a alimentação do indivíduo, o que poderá de alguma forma justificar a inexistência desta patologia nos países do oriente onde a base alimentar não é o trigo.

Hoje, porém, não restam dúvidas de que existe uma predisposição hereditário claramente transmitida, pois as famílias de celíacos contam com um número de doentes francamente superior ao que seria de esperar na população em geral. Os estudos efectuados permitiram calcular ser cerca de 10 vezes maior o risco de reaparecimento da doença após o primeiro caso num dos pais ou irmãos. Quando a doença existe em parentes afastados, este risco é muito mais pequeno. Será provavelmente da conjunção destes dois tipos de factores que resulta o terreno favorável para o aparecimento da doença. Esta parece corresponder a uma perturbação do sistema de defesas do organismo que, em consequência disso, reagiria de forma anormal ao glúten alimentar provocando assim as alterações da mucosa intestinal e, em última análise, o aparecimento dos sintomas.


Associação Portuguesa dos Celíacos


Jogo Didáctico


Agora, para melhor compreenderes o que aqui explicámos, sugerimos um jogo cujo objectivo é, sem veres a composição destes alimentos, tentares descobrir quais os que não têm glúten e que um indivíduo portador desta limitação poderia comer sem problemas.