Seja bem-vindo!

Colóquio "Diferente"

No dia 7 de Maio de 2010, o grupo (d) EFICIENTE, constituído por cinco alunas, Francisca Santos, Rosana Pereira, Sara Silva, Soraia Santos e Soraia Ferreira, da turma 7 do 12º ano realizaram um colóquio, intitulado “DIFERENTE”, no FACE – Museu Municipal de Espinho, pelas 21:30h.


No âmbito da disciplina de Área de Projecto, abraçamos o tema “Esmiuçar as Diferenças”. Este pretende sensibilizar toda a comunidade para as várias diferenças: deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência motora, doença celíaca e paralisia cerebral.
Para divulgar de forma mais activa a iniciativa do grupo, decidimos realizar este colóquio, que é um dos nossos produtos finais, e cujo principal objectivo é dar a conhecer as potencialidades destas pessoas que, embora diferentes, são muitíssimo eficientes.

No decorrer do colóquio, tivemos presente várias personalidades que representam algumas das instituições que colaboraram no nosso projecto, nomeadamente a Cerciespinho, onde tivemos uma experiência única e gratificante, pois tivemos a oportunidade de realizar algumas actividades com indivíduos portadores de deficiência e perceber como interagir com estes; a Deficiprodut, que é uma indústria que se destina à produção de artigos em pele e que, 70% dos funcionários são portadores de deficiência. Contudo, apesar do nosso convite para a sua participação na palestra, o Sr. Aristides Santos, representante da empresa, não pôde comparecer por motivos de doença.



Contamos, ainda, com a presença da Sr.ª D. Amélia Santos, mãe de um doente celíaco, que fez uma breve apresentação desta doença; a Professora Francisca Reis, coordenadora Educação Especial do Agrupamento das Escolas Sá Couto, que explicou o trabalho desenvolvido por esta Unidade; por fim, o Sr. Vereador Quirino, na qualidade de representante da Câmara Municipal de Espinho, que nos esclareceu acerca das barreiras arquitectónicas existentes na cidade de Espinho e que se encontravam integradas no portefólio fotográfico entregue na Câmara.

Depois de ter sido feito o levantamento das barreiras arquitectónicas da cidade de Espinho, elaboramos um portefólio que é, também, um dos nossos produtos finais. Este pretende dar a conhecer e sensibilizar a Câmara Municipal para as barreiras existentes com o intuito de as tentar solucionar nas próximas obras municipais a realizar.
Apesar de termos consciência que não podemos mudar o mundo com a rapidez que desejaríamos, e que a Câmara Municipal para resolver os problemas está dependente dos meios disponíveis, sabemos que se queremos fazer a DIFERENÇA, numa sociedade tão INDIFERENTE, temos que pôr mãos ao trabalho e ser cidadãos críticos, atentos e activos! E é isso que pretendemos.

Tendo em atenção que duas das diferenças abordadas foram a deficiência auditiva e visual, o nosso colóquio foi sendo acompanhado por uma intérprete de língua gestual, Andreia Machado Filipe, e por folhetos em Braille, onde estava descrito o programa.


“Este projecto revelou-se desde cedo muito trabalhoso e exigiu muito de todas nós. Na verdade, por vezes, foi difícil conjugar os trabalhos, os testes, as aulas e as nossas actividades extra-curriculares com o progredir do projecto, no entanto, todos sabemos que só com muito esforço, trabalho e dedicação é que é possível conseguir mostrar a uma sociedade que se mostra cada vez mais tão indiferente que existem diferentes!

As experiências que vivemos em todas as instituições e com as pessoas que colaboraram para a concretização do projecto, não conseguem ser igualadas a qualquer matéria que podia ser dada em qualquer disciplina, pois na verdade é muito importante a prática e o convívio com as pessoas, pois só assim é que percebemos as realidades e podemos agir para as transformar.

O grupo faz um balanço muito positivo deste projecto, pois todas nós sabemos que este contribuiu para crescemos interiormente e tornamo-nos cidadãs muito mais atentas, sensíveis e humanas, pois ganhamos uma maior consciência das dificuldades e da discriminação a que estão sujeitos os portadores de deficiência.




O apelo deixado pelo grupo é que “Apesar de nem sempre sermos valorizados/reconhecidos pelo trabalho que realizamos, o importante é continuar em frente e não desistir, apesar do caminho, por vezes, ser difícil. (Professora Sandra Sousa) ”


“Ser diferente é ser (d) EFICIENTE.”
O grupo agradece a colaboração dos quatro oradores, inclusive à Deficiprodut que, embora sem estar presente, contribui em grande para a concretização deste projecto, e a todos aqueles que de alguma forma nos ajudaram e de um forma muito especial à Professora Sandra Sousa, pela disponibilidade, compreensão, simpatia e amizade, e, sobretudo, pela sua brilhante orientação.

Convite a toda a Comunidade


Convite

Somos um grupo de cinco alunas, Francisca Santos, Rosana Pereira, Sara Silva, Soraia Santos e Soraia Ferreira, que frequentam a turma 7 do 12º ano, do Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades, da Escola Secundária Dr. Manuel Gomes de Almeida – Espinho.

O grupo (d) EFICIENTE tem a honra de convidar toda a Comunidade a estar presente no colóquio, a realizar no dia 7 de Maio de 2010, pelas 21:15h, no FACE – Museu de Espinho.
Este colóquio será realizado no âmbito da Área de Projecto, orientada pela Professora Sandra Sousa, onde desenvolvemos o Projecto subjacente à temática “Esmiuçar as Diferenças”.


 
Com os melhores cumprimentos,
(d) EFICIENTE

 
Ser diferente é ser (d) EFICIENTE

Produto Final - portefólio fotográfico


Depois de ter sido feito o levantamento das barreiras arquitectónicas da cidade de Espinho, elaboramos um portefólio - um dos nossos produtos finais. Este pretende dar a conhecer e sensibilizar a Câmara Municipal para as barreiras existentes com o intuito de as tentar solucionar nas próximas obras municipais a realizar. 
Contudo, o grupo sabe que não pode mudar o mundo e que a Câmara Municipal para resolver os problemas está dependente dos meios disponíveis, mas sabemos que se queremos fazer a DIFERENÇA numa sociedade tão INDIFERENTE, temos que pôr mãos ao trabalho e ser cidadãos críticos, atentos e activos!

Este portefólio foi entregue ao Vereador da Câmara Municipal de Espinho, Sr. Vereador Quirino, no passado dia 23 de Abril.

Deixamos aqui algumas fotos que enviamos no portefólio. Reflictam! 




Dia Nacional da Educação Surda e da Juventude Surda

Hoje, dia 23 de Abril, comemora-se o Dia Nacional da Educação Surda e da Juventude Surda.

Em Portugal, as elevadas taxas de insucesso e abandono escolar, entre os jovens surdos, devem-se às falhas que ocorrem no sistema educativo português, uma vez que este não se encontra adaptado às necessidades de um indivíduo com audição reduzida.
Os alunos surdos que acedem ao ensino superior não estão tão bem preparados, como alunos sem qualquer limitação auditiva, dado que a preparação no ensino secundário não é feita de forma equivalente e igualitária. E o mesmo acontece quando saiam do ensino superior para o mercado de trabalho.

O actual sistema de ensino prevê a existência de Unidades de Apoio a Crianças e Jovens Surdos. Contudo, não é feito um trabalho prévio à integração nestas unidades, nem existe um conhecimento profundo sobre o que é a surdez e as especificidades da cultura surda.

Tendo em conta a falta de um ensino especializado para jovens surdos, é necessário criar escolas para pessoas surdas que possibilitem a aquisição da LGP (Língua Gestual Portuguesa), desde os primeiros anos de vida.

O grupo com este post pretende sensibilizar a comunidade para a comemoração das datas da comunidade surda, mas também evidenciar as discriminações que existem na educação para com os jovens surdos.

Como forma de comemorar esta data, o grupo afixou, em alguns pontos da nossa escola, cartazes que apelam para esta realidade. 



Por isso, vamos fazer a diferença na nossa sociedade, tratando a deficiência de uma forma EFICIENTE.

Vídeo sobre a Deficiência Auditiva

Uma das deficiências abordadas pelo grupo é a deficiência auditiva. A principal limitação dos deficientes auditivos é a comunicação.

Para demonstrar à comunidade as dificuldades que se sente na comunicação entre um indivíduo portador de deficiência auditiva e um indivíduo sem deficiência auditiva, o grupo realizou este vídeo. O vídeo tem, também, como objectivos: a transmissão aos restantes elementos do grupo, de alguns gestos em língua gestual que representassem palavras que utilizamos no nosso dia-a-dia; a sensibilização da comunidade para a aprendizagem da língua gestual.

Com a realização deste vídeo, todos os elementos do grupo tiveram contacto com uma língua diferente da normal, nomeadamente a língua gestual, e desta forma, poderão aprender algo mais.


Por motivos técnicos não nos foi possível publicar o vídeo.

Vídeo sobre a Deficiência Motora


O grupo realizou um passeio pela cidade de Espinho, com o objectivo de perceber quais as barreiras arquitectónicas existentes.
O passeio foi bastante interessante, pois em diversas situações sentimos dificuldades e não tínhamos forma de as resolver. As barreiras foram inúmeras, desde a falta de rampas, à altura de balcões dos serviços, o piso escorregadio, a falta de espaço para passar a cadeira de rodas, entre outros.



Vejam o vídeo e reflictam quantas vezes passamos ao lado, do que para muitos são grandes obstáculos!


Por motivos técnicos não nos foi possível publicar o vídeo.

Como funcionar com uma cadeira de rodas?

Quando adquirimos uma cadeira devemos ter em atenção vários aspectos, como, por exemplo, se queremos ou não apoio de braços alto ou baixo, pois tudo vai depender do seu uso. Se queremos apoio dos braços alto, vai criar problemas "ao estar" a uma mesa.
Relativamente aos encostos de materiais do tipo tela ou couro são os preferíveis, pois permitem uma limpeza fácil e ajudam no momento de fechar a cadeira, no entanto, os materiais mais rígidos permitem manter uma postura mais correcta.
As rodas rígidas são mais duráveis, mas muito desconfortáveis no exterior, as de pneus são confortáveis, mas o desgaste dos mesmos é rápido e são caros.
As rodas da frente devem ter um diâmetro médio, pois diâmetros muito baixos, não vencem facilmente os obstáculos.
As cadeiras eléctricas, facilitam a vida a quem não pode usar a manual, mas cuidado, têm que fazer uma boa manutenção periodicamente, pois não são raros os casos de falhas de travões em planos inclinados que originam grandes quedas.


As medidas recomendadas para uma cadeira de rodas são as seguintes:


A - Folga do acento, 2,5 cm entre as coxas e a lateral da cadeira;

B - 3 a 5 cm entre o bordo dianteiro do acento e a parte posterior dos joelhos;

C - Inclinação do encosto - acento de 100º a 110º;

D - Ângulo entre braço e antebraço, 120º;

E - Inclinação do acento, 1º a 4º para traz, para evitar o deslizamento para a frente;

F - Altura do encosto, 2,5 cm por baixo das espáduas, o encosto não deve interferir ao mover o braço para traz;

G - Altura dos descansa braços, 2 cm acima do cotovelo com o braço estendido;

H - Altura dos descansa pés, 5 cm mínimo, mas recomenda-se de 10 a 12 cm para evitar tropeços;

As cadeiras devem resistir o peso do usuário, e serem estáveis.

Para além das medidas da cadeira, devemos, ainda, ter em atenção a forma como esta é conduzida. Por isso, tiramos algumas fotos acerca da condução da cadeira: como esta deve ou não ser carregada.


Para descer - segunda imagem -, devemos virar a cadeira, para que o indivíduo não corra o risco de cair para a frente, como podemos observar na primeira imagem.

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CURIOSIDADES - vídeos

Com o desenvolvimento do nosso projecto, todos os dias aprendemos coisas novas: como carregar uma cadeira de rodas, como comunicar com um deficiente auditiva, como contactar com qualquer deficiente, e tem sido uma experiência fantástica.
Contudo, com este projecto, pretendemos não só aprender a lidar com as nossas limitações, pois todos nós temos as nossas limitações, como mostrar a todos que ser deficiente não é sinónimo de inútil, incapacitado. Ser deficiente é ser EFICIENTE.
Hoje, colocamos alguns vídeos para poderem ver algumas das dficuldades com que os indivíduos portadores de deficiência se deparam diariamente.


- Vídeos de pessoas famosas com deficiências








- Uma entrevista




- Um vídeo realizado por alunos de uma escola portuguesa




- Uma notícia de um jornal brasileiro



Agradecemos em especial, a colaboração da Professora Rosa Lídia, que nos enviou estes vídeos. Muito Obrigado!

Para reflectir...

Hoje, deixamos aqui um texto, de autor desconhecido, para reflectirem.


REFLICTA


Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros planos. Ao sinal, todos partiram, não exactamente em sprint, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Logo na partida, um dos garotos tropeçou no asfalto, caiu e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então viraram-se e voltaram. Todos eles. Uma das meninas, com Síndroma de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai passar!
E os nove competidores deram os braços e andaram juntos até à linha de chegada. O estádio inteiro levantou-se e os aplausos demoraram muitos minutos… Talvez os atletas fossem deficientes físicos ou mentais. Mas, com certeza, ‘’sabiam o que é solidariedade pois dela muito necessitam…’’ Isto porque, lá, no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a seguirem em frente e, eventualmente, venceram, mesmo que isso signifique diminuir os nossos próprios passos.
Relembramos Gabriel García Márques:
‘’Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se. ‘’


Autor Desconhecido

D: Jorge e Matilde Delfim



Agradecemos em especial, a ajuda da Professora Ana Olga Abelha na divulgação do nosso blog. Muito obrigado!
(d) EFICIENTE

PASSATEMPOS

Doença Celíaca


Esta doença pode aparecer em qualquer idade desde que o glúten já tenha sido incluído na alimentação. O habitual é surgir pelo segundo ou terceiro semestre da vida (entre os 6 e os 20 meses de idade), alguns meses depois da introdução das farinhas na alimentação (papas, pão, bolachas, etc.). A criança começa a perder o apetite, deixa de aumentar de peso, torna-se triste e irritável, as dejecções começam a ser mais frequentes, moles e volumosas (diarreia) e o abdómen (a "barriga") torna-se mais saliente e distendido.
Se o diagnóstico não for feito e a dieta instituída, a situação vai-se agravando e a criança atinge por vezes, estados de malnutrição muito grave. Num pequeno número de casos os sintomas são diferentes: às vezes aparecem apenas vómitos de repetição, dores abdominais de intensidade variável, prisão de ventre ou apenas um atraso de crescimento sem explicação aparente.


São situações que só um médico experimentado associa à doença celíaca e que podem levar muito tempo para serem diagnosticadas. Por razões que desconhecemos, as manifestações da doença são geralmente mais intensas nos primeiros anos de vida e tendem depois a diminuir de intensidade. Assim, na criança mais velha e no adolescente, as falhas na dieta não levam muitas vezes à diarreia e o doente continua a sentir-se bem. Este facto pode levar, como já vimos, ao abandono do tratamento.

Infelizmente, a doença celíaca não tem cura pelo que a reintrodução do glúten na alimentação determinará mais tarde ou mais cedo o reaparecimento de alguns sintomas: anemia, aumento discreto do volume do abdómen, baixa no rendimento escolar, paragem do crescimento, ausência ou perturbações da menstruação e, no adulto, baixa de fertilidade ou mesmo esterilidade. Deve, portanto, acentuar-se que uma vez estabelecido com segurança o diagnóstico, A DIETA TERÁ DE SER CUMPRIDA DURANTE TODA A VIDA.

O que ainda não está perfeitamente esclarecido é a razão pela qual só algumas pessoas são intolerantes ao glúten e desenvolvem a doença. É natural que intervenham aqui factores relacionados com a alimentação do indivíduo, o que poderá de alguma forma justificar a inexistência desta patologia nos países do oriente onde a base alimentar não é o trigo.

Hoje, porém, não restam dúvidas de que existe uma predisposição hereditário claramente transmitida, pois as famílias de celíacos contam com um número de doentes francamente superior ao que seria de esperar na população em geral. Os estudos efectuados permitiram calcular ser cerca de 10 vezes maior o risco de reaparecimento da doença após o primeiro caso num dos pais ou irmãos. Quando a doença existe em parentes afastados, este risco é muito mais pequeno. Será provavelmente da conjunção destes dois tipos de factores que resulta o terreno favorável para o aparecimento da doença. Esta parece corresponder a uma perturbação do sistema de defesas do organismo que, em consequência disso, reagiria de forma anormal ao glúten alimentar provocando assim as alterações da mucosa intestinal e, em última análise, o aparecimento dos sintomas.


Associação Portuguesa dos Celíacos


Jogo Didáctico


Agora, para melhor compreenderes o que aqui explicámos, sugerimos um jogo cujo objectivo é, sem veres a composição destes alimentos, tentares descobrir quais os que não têm glúten e que um indivíduo portador desta limitação poderia comer sem problemas.



Concurso "Faz Portugal Melhor!" - 2ª etapa

Concretizamos mais uma etapa no concurso "Faz Portugal Melhor!"


De acordo com a 2ª etapa, o grupo, no decorrer da semana esteve a elaborar um documentário sobre o processo de trabalho e a proposta do produto final do projecto que estamos a desenvolver.
Após a conclusão do vídeo, procedemos ao seu envio, no passado dia 21 de Março.
Podemos dizer que a realização do vídeo não foi, de facto, tarefa fácil, uma vez que tivemos que sintetizar todo o projecto em cinco minutos.

Todavia, a concretização desta actividade não seria possível sem a colaboração das professoras da disciplina de Português, Rosa Lídia, e Área de Projecto, Sandra Sousa. Obrigado!

O vídeo que produzimos é o seguinte:

Visita a Lisboa e Mafra

No âmbito das disciplinas de História A e Português, a turma 7 do 12º ano, onde o grupo está inserido, realizou uma visita a Lisboa e Mafra. Esta decorreu durante os dias 9 e 10 de Março.



Tendo em conta que dois elementos da turma estão momentaneamente limitados na sua deslocação, uma vez que se encontram de canadianas, o grupo apercebeu-se no decorrer da visita, das dificuldades que estes foram sentindo ao longo do percurso. De entre os demais obstáculos, na cidade de Lisboa destacamos: uma elevada inclinação das ruas, a ausência de rampas nos edifícios, a desnivelação das ruas e o mau estado em que estas se encontram, dificultando a locomoção, o estacionamento caótico em cima dos passeios, remetendo os peões para as ruas, a ausência de elevadores para as partes altas da cidade.
Assim, com este post, pretendemos demonstrar que, devido ao trabalho que o grupo está a desenvolver, sentimo-nos mais sensibilizadas para as dificuldades e obstáculos vivenciados por indivíduos portadores de deficiência.

Ainda, no decorrer do percurso, encontramos vários indivíduos cuja deficiência era visual, e a ajuda por parte de pessoas que se demonstravam solidárias perante estas. Como, por exemplo, a ajuda ao atravessar a rua dado que alguns dos semáforos não emitiam sinal sonoro.

Em Mafra, na visita ao Palácio – Convento, destacamos o facto de o monumento possuir uma cadeira de rodas que disponibilizou. É um factor positivo, mas será importante investirem em mais material, pois uma só cadeira de rodas, por vezes, revela-se insuficiente!
E a visita guiada merece bem a pena que o Palácio Nacional invista num maior apetrechamento!

PASSATEMPOS - solução

Ao jogo correspondente à Deficiência Auditiva, a solução é a seguinte:



A solução do jogo didáctico, relativo à Deficiência Motora é:




A solução encontra-se dividida em linhas (na horizontal) constituidas por 5 números, porque cada linha é constituida por 5 peças.

(da esquerda para a direita)

PASSATEMPOS

Deficiência Auditiva

A deficiência auditiva (também conhecida como hipoacúsia) é a incapacidade total ou parcial da audição de sons e ruídos da natureza, que impedem os indivíduos de adquirir a língua oral e compreender a fala através do ouvido.
Quando ocorre qualquer problema numa das partes do ouvido pode originar a deficiência auditiva. A deficiência auditiva classifica-se em função do grau da perda de audição e da localização da lesão.
O grau de perda auditiva é, por sua vez, calculado em função da intensidade necessária para amplificar um som de modo a que seja perceptível pelo indivíduo com deficiência. Esta amplificação mede-se habitualmente em decibéis.

Sendo assim, existem vários tipos de deficiência auditiva:
A. Deficiência auditiva cognitiva;
B. Deficiência auditiva sensorial – neural;
C. Deficiência auditiva mista;
D. Deficiência auditiva central.

Existem várias causas para a deficiência auditiva, nomeadamente:
  • Hereditárias - transmitida geneticamente, de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família;
  • Doenças adquiridas pela mãe durante a gravidez;
  • Doenças infecciosas;
  • Bactérias (ex: meningites, otites, inflamações agudas ou crónicas).

Quais os sintomas mais comuns da deficiência auditiva?

  • Dificuldades de compreensão de determinados sons;
  • Intensidade da voz muito elevada;
  • Dificuldades em se concentrar e excessivas distracções;
  • Dores frequentes nos ouvidos;
  • Necessidade de colocar os aparelhos sonoros em volumes muito elevados.
As formas mais utilizadas de tratamento da deficiência auditiva são:
  • Consultar um especialista em Otorrinolaringologia ou Fonoaudiologia e posteriormente realizar testes e exames médicos;
  • Utilização do aparelho auditivo;
  • Submeter-se a uma cirurgia;
  • Inserção do indivíduo no ensino especializado.

Formas de evitar a deficiências auditiva:

  • As mulheres grávidas deverão tomar a vacina contra a rubéola;
  • Evitar “limpar” os ouvidos com ganchos e outros objectos pontiagudos;
  • Evitar ouvir sons muito altos, que possam trazer danos para o aparelho auditivo;
A principal dificuldade sentida pelos indivíduos portadores de deficiência auditiva, é a comunicação. Para que a comunicação entre os indivíduos portadores de deficiência e os indivíduos sem deficiência fosse facilitada, desenvolveu-se a língua gestual.
Segunda a APS (Associação Portuguesa de Surdos), existem 150 mil deficientes auditivos portugueses de diferentes graus. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 10% da população mundial tem algum problema auditivo.
Assim, a Língua gestual é a forma de comunicação utilizada pelos indivíduos para comunicar.

Cada imagem corresponde a uma letra na língua escrita portuguesa. Colocamos-te o desafio de tentares descobrir quais são as letras que estão representadas nas respectivas imagens.

Nova visita à Cerciespinho

Neste segmento, também no dia 24 de Fevereiro, dirigimo-nos à Cerciespinho para uma nova visita, esta que tinha os seguintes objectivos: visitar as instalações (que não são abertas ao público), a recolha de imagem e som e a realização de entrevistas a indivíduos portadores de deficiência.
Inicialmente, reunimo-nos com a psicóloga Dr.ª Helena Morais. Após apresentado o plano de actividades a desenvolver no decorrer do projecto, iniciamos uma visita pelas instalações, onde pudemos, também, visualizar diversas tarefas desenvolvidas pelos indivíduos portadores de deficiência.
Uma vez que o grupo pretende realizar outras visitas na instituição, decidimos não fazer a recolha nesta primeira sessão, dado que ainda nos encontramos numa etapa de iniciação.

Nova visita à Deficiprodut

No passado dia 23 de Fevereiro, o grupo deslocou-se mais uma vez à Empresa Deficiprodut com os seguintes propósitos: a recolha de imagem e som e a realização de entrevistas a indivíduos portadores de deficiência.
Inicialmente, começamos por filmar a produção e as respectivas fases e, posteriormente, demos início às entrevistas a indivíduos, cujas deficiências são: deficiência auditiva (Anabela Valente), deficiência motora (Zé Carlos) e paralisia cerebral (André).
Realizamos também, uma pequena entrevista ao Encarregado dos Funcionários que, por sua vez, deu o seu contributo.
Assim, com todos os elementos, produzimos um vídeo.

Agradecemos em especial, a colaboração dos funcionários da Empresa!

Dia Internacional da Língua Gestual

Hoje comemora-se o Dia Internacional da Língua Gestual!


Sabes o que é a língua gestual?

A língua gestual é a língua materna da comunidade surda, produzida através dos movimentos das mãos, do corpo e expressões faciais, sendo a recepção visual.



A língua gestual não é universal, uma vez que difere de país para país podendo mesmo ter variações dentro do próprio país. Por exemplo, no Brasil a língua gestual é a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), na América é a Língua de Sinais Americana e em Portugal, é a Língua Gestual Portuguesa (LGP). Também existe uma língua de sinais universais, denominado Gestuno, que é utilizada em convenções e competições internacionais.


Os países, nos quais a língua gestual já foi oficialmente reconhecida são: Portugal (segundo o nº2 do art.º 74 da C.R.P.), Espanha, África do Sul, Venezuela, Brasil, Finlândia e República Checa.
A língua gestual é uma criação espontânea do ser humano com características, vocabulário e gramática própria.
De acordo com o Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES) o alfabeto dactiológico é um conjunto de configurações diferentes, sendo que cada configuração corresponde a uma letra no alfabeto Português escrito. Este alfabeto é utilizado para soletrar nomes próprios, siglas, lugares, rótulos, etc. Os sinais de pontuação (como as vírgulas, pontos finais, de interrogação e exclamação) são desenhados no ar. A língua gestual não segue a ordem e a estrutura frásica da língua oral.


Com o objectivo de comemorar este dia, tão importante para indivíduos com deficiência auditiva, o grupo realizou cartazes de sensibilização da comunidade para esta data, que foram afixados em alguns locais da escola.

Ainda existem outras datas de comemoração, nomeadamente:

  • Dia dos Intérpretes de LGP (21 de Janeiro;
  • Dia Internacional da Língua Gestual (25 de Fevereiro);
  • Dia Nacional da Educação de Surdos e da Juventude Surda (23 de Abril);
  • Dia Nacional dos Surdos (24 de Setembro);
  • Dia Mundial dos Surdos (último domingo do mês de Setembro);
  • Dia da Língua Gestual Portuguesa (15 de Novembro);
  • Dia Europeu da Língua Gestual (6 de Dezembro)

PASSATEMPOS

Deficiência Motora

Considera-se deficiente motor qualquer indivíduo com algum défice ou anomalia que tenha como consequências uma dificuldade, alteração e/ou a não existência de um determinado movimento considerado normal no ser humano.
As alterações dos movimentos podem ter origem em alterações dos grupos musculares, da estrutura óssea, da estrutura ósseo - articular ou em anomalias do Sistema Nervoso Central. Podem ter um carácter definitivo (estável, isto é, que não sofre alterações com o tempo) ou evolutivo (que tem tendência a modificar-se ao longo do tempo).

São várias as causas que podemos encontrar na base da deficiência motora, destacando-se as seguintes:
- Acidentes de trânsito;
- Acidentes de trabalho;
- Erros médicos;
- Problemas durante o parto;
- Violência;
- Desnutrição
- Etc.

Quais são os vários tipos de deficiência?
• Monoplegia: paralisia num membro do corpo;
• Hemiplegia: paralisia na metade do corpo;
• Paraplegia: paralisia da cintura para baixo;
• Tetraplegia: paralisia do pescoço para baixo;
• Amputado: falta de um membro do corpo.

Considera-se deficiente motor todo o indivíduo que seja portador de deficiência motora, de carácter permanente, ao nível dos membros superiores ou inferiores, de grau igual ou superior a 60% (avaliada pela Tabela Nacional de Incapacidades, aprovada pelo decreto de lei nº 341/93, 30 de Setembro).
Para além disso, para ser titular deste nome, é necessário que essa deficiência dificulte, comprovadamente, a locomoção na via pública sem auxílio de outrem ou recurso a meios de compensação, bem como o acesso ou utilização dos transportes públicos.


Tendo por base a figura 2, constrói o puzzle que esta na figura 1.
Deves apresentar a tua solução pelos números presentes na figura 1.

PASSATEMPOS - solução

Ao jogo correspondente à Paralisia Cerebral, a solução é a seguinte:




A solução do segundo jogo didáctico, relativo à Deficiência Visual é:

Concurso "Faz Portugal Melhor"


De acordo com o concurso em que estamos inscritas, "Faz Portugal Melhor", foi-nos solicitada a realização de um relatório que reflectisse todo o nosso projecto cujo o tema é "Esmiuçar as Diferenças".

No âmbito deste, abordamos os seguintes parâmetros:

  • Diagnóstico do tema;

  • Tarefas desenvolvidas;

  • Previsão do produto final;

  • Registo de uma frase reflectora do sentido do projecto.

A concretização deste relatório foi fundamental para a participação do grupo no mesmo. A próxima tarefa proposta pelo concurso é a realização de um vídeo no qual o grupo tem de fazer uma descrição de todo o trabalho desenvolvido e a apresentação de vários produtos finais.




Visita à Câmara Municipal de Espinho


De entre os demais objectivos estabelecidos pelo grupo, no passado dia 10 de Fevereiro de 2010, deslocamo-nos à Câmara Municipal de Espinho, com o fim de nos reunirmos com um representante desta.
No decorrer da reunião, abordamos os seguintes parâmetros:

  • Breve apresentação do projecto;

  • Apresentação de objectivos para com esta instituição;

  • Solicitação de apoios para o desenvolvimento do projecto;

  • Divulgação do Blog;

  • Divulgação da nossa participação no concurso “Faz Portugal Melhor” e objectivos deste.

Nesta sequência, agradecemos a inteira disponibilidade e cooperação, manifestada pela Câmara Municipal de Espinho, em nos auxiliar no desenvolvimento do projecto.

PASSATEMPOS

Paralisia Cerebral


Designação genérica de distúrbios não-progressivos do movimento e da postura resultantes de lesões cerebrais nos últimos meses da gravidez, durante o parto ou na primeira infância.

A criança com paralisia pode sofrer de paralisia espástica, de atetose ou de ataxia. O grau de incapacidade é altamente variável, variando entre a simples falta de coordenação nos movimentos manuais e no andar até à completa imobilidade.

Dentro da paralisia espástica, a criança pode ser afectada em várias zonas do corpo, sendo que cada zona tem um nome específico, diplegia, hemiparésia e quadriplegia ou tetraparésia.

Podem ocorrer, ainda, outros distúrbios do sistema nervoso, como defeitos de audição ou convulsões. Muitas crianças afectadas apresentam, também, problemas no desenvolvimento mental, embora haja casos de inteligência normal ou superior.

Relativamente às causas, em mais de 90% dos casos, a lesão dá-se antes ou na altura do parto. A causa mais comum é provavelmente a hipoxia cerebral. A seguir ao nascimento, entre as causas possíveis apresentam-se a encefalite, meningite ou um traumatismo craniano.

Desta forma, em muitos casos, a paralisia cerebral só é detectada ao longo do primeiro ano de vida. Por vezes, alguns músculos da criança são inicialmente hipotónicos (moles). Podem, também, verificar-se dificuldades de alimentação.

Nenhum dos diversos tipos de paralisia cerebral é progressivo, mas as características do estado alteram-se com o crescimento da criança, em muitos casos no sentido de uma melhoria, desde que haja paciência e tratamento especializado.

Enciclopédia de Medicina, pág. 831-832, Selecções do Reader’s Digest


Faz corresponder as imagens (A, B, C) aos respectivos nomes (1, 2, 3) e definições (a, b, c).

É importante salientar que nas imagens, as zonas vermelhas são as mais afectadas e as amarelas, as menos afectadas.


Visita à Deficiprodut


No passado dia 19 de Janeiro, o grupo deu mais um passo importante no projecto: a visita à Deficiprodut.

A Deficiprodut é uma indústria que se localiza em Maceda (Rua escola Secundária – Maceda) e que se destina à produção de diferentes artigos em pele (carteiras, porta-chaves, malas, etc.). Nesta trabalham 39 funcionários, 70% dos quais são portadores de deficiência, o que explica o nosso interesse em visitar e compreender o dia-a-dia desta empresa.

A visita iniciou-se com uma breve apresentação das instalações da fábrica (da parte que se destina à produção) onde pudemos observar as várias fases de produção dos artigos e interagir com os funcionários. A segunda parte da visita consistiu numa reunião com o Sr. Aristides (director), onde abordamos os seguintes itens:
  • História da fábrica: percurso e momentos mais marcantes;
  • Apoios do Estado;
  • Prémios obtidos;
  • Adaptações das instalações – se estão bem preparadas;
  • Adaptação do trabalho ao tipo de deficiência;
  • Visionamento dos produtos fabricados;
  • Tipos de deficiências existentes.

O Sr. Aristides Santos, mostrou a sua inteira disponibilidade para colaborar e esclarecer os pontos acima referidos. Permitiu-nos, ainda, conhecer o lado mais emotivo e real da indústria, referindo várias vezes que os deficientes são pessoas “normais” e devem ser tratados como tal. O exemplo dado foi o seguinte: "na escolha de um funcionário, devem ser analisadas as suas competências e capacidades e não se é deficiente ou não".

Em suma, esta reunião foi importante no desenvolvimento do nosso projecto, uma vez que nos foi concedida a autorização para frequentar as instalações, contactar com os funcionários e participar na produção dos artigos.

Desde já agradecemos a forma acolhedora como a empresa nos recebeu e pela disponibilidade em colaborar no projecto.


VISITEM: http://www.deficiprodut.com/



PASSATEMPOS

De acordo com as indicações dadas no primeiro passatempo, hoje é dia da publicação de um novo jogo didáctico!

Assim, pretendemos não só que os nossos leitores se divirtam com os jogos mas que aprendam também. Desta forma, antes de cada jogo didáctico, introduzimos uma pequena explicação da deficiência relativa ao jogo.

Aproveitamos ainda para relembrar que os jogos didácticos implicam alguma pesquisa de informação.


Deficiência Visual

Deficiência visual é uma limitação que inclui pessoas cegas e pessoas com visão reduzida. Na definição pedagógica, a pessoa é cega, quando necessita da instrução do Braille, mesmo que não possua de uma cegueira.

A cegueira é a falta do sentido da visão. Esta (cegueira) pode ser total ou parcial, pois existem vários tipos de cegueira dependendo do grau e tipo de perda de visão. A cegueira pode ser congénita ou adquirida. A falta do sentido da visão pode ser causada no nascimento ou em alguma fase da vida do indivíduo.

Braille é um sistema de
leitura com o tacto para cegos inventado pelo francês Louis Braille. Este sistema aproveita-se da sensibilidade do sentido do tacto do ser humano, a capacidade de distinguir pequenas diferenças de posicionamento entre dois pontos diferentes.


Faça corresponder a tabela 1 à tabela 2 :


PASSATEMPOS - solução

Solução do primeiro PASSATEMPO: sopa de letras.



Entrevista

No passado dia 18 de Dezembro, o grupo fez uma simulação do inquérito que realizamos à comunidade ao nosso antigo colega de escola, André Levi (que actualmente frequenta a Universidade de Direito no Porto). Esta realizou-se no centro Multimeios de Espinho, pelas 17:00h .

De entre os inquiridos, o grupo distinguiu o André levi, uma vez que este possui uma opinião bem formada acerca da realidade vivenciada na cidade de Espinho e ter manifestado a sua inteira disponibilidade em colaborar com o nosso projecto.

Aproveitamos desde já para agradecer a sua disponibilidade e colaboração, dado que permitiu enriquecer o trabalho com uma visão mais realista.

O inquérito será apresentado sobre a forma de um vídeo, que se encontra acima apresentado.

Inquérito

Para melhor conhecermos a opinião da população da cidade de Espinho, procedemos à elaboração de um inquérito. Com este pretendemos saber se a população tem contacto com indivíduos portadores de deficiências, se existem infra-estruturas adequadas às suas limitações, bem como apoios de educação.

O inquérito aborda os seguintes parâmetros:

  • idade;
  • sexo;
  • se conhece alguém portador de deficiência;
  • se acha que a cidade de Espinho está bem preparada para receber pessoas com deficiência;
  • barreiras arquitectónicas existentes na cidade de Espinho;
  • se existem instituições suficientes para apoiar indivíduos com deficiência;
  • se conhece as deficiências: auditiva, visual, motora, doença celíaca e paralisia cerebral;

O grupo realizou o inquérito no dia 10 de Novembro de 2009 entre as 14h30 e as 16h. Os locais escolhidos para esta actividade foram as ruas 19 e 23, a esplanada da praia e a estação de comboios, uma vez que são as zonas mas movimentadas de Espinho.
Para que o tratamento dos dados estatísticos fosse possível, o grupo decidiu que a amostra seria composta por 100 elementos, inquiridos de forma aleatória.


Gráfico 2


Assim, a nossa amostra é constituída por 57% de elementos do sexo feminino e 46% do sexo masculino, como podemos verificar a partir do gráfico 2.
A média das idades dos inquiridos é de 36 anos, aproximadamente.


Gráfico 3
Tendo em conta o gráfico circular correspondente à pergunta 3, podemos constatar que mais de metade dos inquiridos, 63%, não estabelece um contacto directo com indivíduos portadores de deficiências. Pelo contrário, 37% da nossa amostra estabelece contacto e conhece indivíduos com deficiências.

Gráfico 4


A partir da análise do gráfico acima referido, é possível concluirmos que a maioria dos inquiridos, cerca de 82%, considera que a cidade de Espinho não está bem preparada para receber os deficientes. Pelo contrario, 15% reconhece que a cidade esta preparada para os receber. Os restantes 3%, não são naturais da cidade, daí não terem uma opinião formada sobre a questão.


Gráfico 4.1


Relativamente à alínea 4.1, só responderam aqueles indivíduos que tinham dado como resposta não à pergunta anterior (pergunta 4). Desta forma o universo estatístico passa a ser composto por 82 indivíduos.
Nesta questão, o inquérito oferecia um conjunto de hipóteses de resposta sobre as barreiras possíveis de encontrar na cidade Espinho. Desta forma, 84% dos inquiridos consideram que há falta de rampas, 80% reconhece que há falta de semáforos com sinal sonoro, 73% pondera que a altura das caixas de multibanco é inadequada para os deficientes, bem como os bancos de atendimento (84%).


Gráfico 5


O gráfico 5 dá-nos a percepção sobre as opiniões que os indivíduos têm acerca da existência ou não de instituições que integram e dão auxílio aos divíduos com deficiências.
Desta análise podemos concluir que 70% dos inquiridos consideram que a cidade não tem instituições suficientes para receber indivíduos com algumas limitações. Pelo contrário, 23% consideram que está bem preparada e os restantes 7%, não têm conhecimento sobre esta realidade.



Gráfico 6

O grupo estabeleceu a última pergunta, com o intuito de compreender o conhecimento da comunidade acerca das deficiências em que nos debruçamos. Assim, verificamos que a doença celíaca é a menos conhecida e as deficiências visual, auditiva, motora e paralisia cerebral, de um modo geral, são conhecidas por toda a população.